Delegado brasileiro Valdecy Urquiza é confirmado como novo secretário-geral da Interpol
O delegado da Polícia Federal (PF) Valdecy Urquiza foi oficialmente confirmado nesta terça-feira, 5 de novembro, como o próximo secretário-geral da Interpol. A nomeação, decidida em junho pelo Comitê Executivo da organização — que reúne forças policiais de 196 países —, foi ratificada durante a Assembleia Geral da entidade em Glasgow, na Escócia. Urquiza assumirá o cargo em 2025, com um mandato inicial de cinco anos, que poderá ser estendido por mais cinco.
Atualmente, Urquiza ocupa o cargo de vice-presidente da Interpol para as Américas, onde coordena operações contra o tráfico de seres humanos, o contrabando de migrantes e a exploração sexual infantil online. Sua nomeação marca a primeira vez, em mais de um século de história da organização, que um cidadão de um país em desenvolvimento assume a liderança da Interpol.
Análise: O impacto da nomeação de Valdecy Urquiza para a segurança global e o orgulho do Brasil
A confirmação de Valdecy Urquiza como próximo secretário-geral da Interpol é um marco histórico não apenas para o Brasil, mas para todos os países em desenvolvimento. Em uma análise de direita, essa nomeação representa o reconhecimento da competência e da experiência das forças policiais brasileiras no cenário global, especialmente no combate a crimes complexos como tráfico humano e exploração infantil, áreas em que Urquiza já tem uma longa trajetória de coordenação.
Para o Brasil, a nomeação de Urquiza reafirma o prestígio da Polícia Federal no combate ao crime organizado e à criminalidade transnacional. Muitos conservadores enxergam esse avanço como uma conquista importante para a soberania e a segurança do país. A experiência de Urquiza em operações delicadas, como o combate ao tráfico de pessoas e à exploração infantil online, é fundamental para enfrentar os desafios que a Interpol enfrenta atualmente em um mundo cada vez mais interconectado.
Além disso, o fato de um delegado brasileiro ser escolhido para a Interpol é um sinal de que as nações desenvolvidas começam a reconhecer o valor e a capacidade de liderança dos países emergentes na promoção da segurança global. Em um contexto onde a segurança internacional exige cada vez mais a colaboração entre diferentes culturas